Roubas-me o ar...
Sorves o espaço que me ocupas e relegas-me para um segundo plano de mim, paredes meias com os meus fantasmas, os teus receios e os nossos velhos livros, ali, naquela velha prateleira empoeirada.
Tiras-me o sono, que trocas por receios fundados de insolvência mental e delírios vazios de razões fartos. Aceno-te com a cabeça, em sinal de anuência fingida. Finges não reparar. Finjo não me preocupar.
Devolve-me o ar. Faz-me falta.
Nunca me dei bem a suster a respiração debaixo de chuva...
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