Entre risos e palmas e assobios,
Multiplicam-se os coelhos na cartola,
Equilibram-se elefantes numa bola
E avivam-se marionetas sem fios.
Sucedem-se trapezistas esguios
E gordos palhaços sem escola,
Que ao som de uns acordes de viola
Procuram animar lugares vazios.
Na jaula é o leão que apazigua
Um triste homem vendado, que atira
Facas a uma mulher que já foi sua.
Arrisca-se uma verdade quase nua
E esconde-se, com magia, uma mentira.
O espectáculo, como a vida, continua...
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A-B-B-A....
ResponderEliminarBOM ANO!